SISTEMA EFICAZ DE MANUTENÇÃO DA VIDA

O sistema mente-corpo humano, com seu desenvolvimento durante muitas eras, aprimorou um sistema de alarme eficaz de manutenção da vida. Assim, espirrar, coçar e tossir, por exemplo servem para eliminar elementos estranhos ao corpo. Dor é muito desagradável, porém sem ela o corpo humano não sobreviveria. Se alguém tem dor de dente, é melhor ir ao dentista. Se entrou um espinho num dedo, é melhor retirá-lo. A febre mostra que algo não vai bem no organismo, portanto requer cuidados. O medo também é indispensável à sobrevivência. Você teria coragem de entrar em uma jaula de um leão faminto? Teria coragem de passar no meio de um tiroteio? Medo muitas vezes o medo significa prudência.

QUANDO O MEDO É TRANSTORNO

Segundo a Organização Mundial da Saúde, 15% da população mundial sofre de algum tipo de medo. Estão aí incluídos todos os tipos de medo, as fobias e a síndrome do pânico. Os medos nem sempre se caracterizam como resposta a um perigo real. Esse mecanismo de defesa às vezes deixa de ser um aliado e se transforma em transtorno, em grande incomodo. A nomenclatura segue as definições utilizadas na PNL.

FOBIAS: medo exagerado de "coisas" que não trazem risco para a pessoa. As fobia de barata, rato (camundongo), lagartixa, borboleta, taturana, etc. Pessoas que apresentam fobias de andar de elevador, de tomar injeção, de voar em avião, etc. Geralmente o objeto da fobia é identificável.

SÍNDROME DO PÂNICO: os ataques que caracterizam esta síndrome geralmente são inesperados e recorrentes. Caracterizam-se por palpitações, sudorese, tremores, calafrios e sensação de morte. E normalmente o indivíduo não consegue identificar o objeto da causa. Para maiores informações, veja síndrome do pânico.

MEDOS: Os medos geralmente impedem as pessoas de fazer algo e nem sempre ocorre como resposta a um perigo real. O medo pode ter o objeto da causa ou não. O medo pode ser receber vários nomes:

• Fobia social: é o medo de estar sendo avaliado negativamente em situações que envolvam outras pessoas. Caracteriza-se por medo persistente de situações sociais que levam a constrangimento, como falar em público, ir a festas e reuniões, comer/beber/escrever na frente de outras pessoas, atender ao telefone, etc. Assim a pessoa passa evitar essas situações para evitar críticas ou julgamentos negativos.

• Agorafobia: medo de espaços abertos, de estar no meio de multidões, de lugares públicos (mercados, shopping centers). Essas pessoas evitam lugares onde seja difícil de escapar em uma emergência. Locais como estações de metrô ou de trem fazem a pessoa ficar com medo. Em casos extremados não conseguem andar na rua e passam a ficar em casa, onde se sentem seguras.

• Acrofobia: é o medo de alturas. O medo de altura é saudável e inato nos seres humanos. Mas quando esse temor é exagerado, a pessoa não consegue subir escadas nem chegar perto de janelas mesmo quando estas estão fechadas.

• Claustrofobia: é o medo de lugares confinados. O claustrofóbico tem aversão a lugares fechados. Os sintomas são taquicardia e falta de ar e podem se manifestar quando o indivíduo precisa passar por um túnel, viajar de metrô ou em um veículo com janelas fechadas.

• Hipocondria: é o pavor de ficar doente. Essas pessoas vão de médico em médico e não se conformam com as respostas que recebem: "Você é saudável!." Adivinha o que fazem? Procuram outro profissional...

SÍNDROME DO ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO: o medo ou o pavor aparecem depois que essas pessoas passaram por situações de perigo e risco de vida. Como acidentes (carro, avião, moto), estupro, seqüestro, desastres naturais, torturas. O trauma é revivido por pesadelos ou "flashbacks" que causam irritação, estresse, depressão e insônia. Geralmente se esquivam de tudo que lembra o episódio original.

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